quinta-feira, 27 de maio de 2010

Quem tem medo da WEB 2.0?

Em tempos em que já se fala de uma tal WEB 3, ainda me deparo com situações no mínimo curiosas.
O termo WEB 3 foi cunhado apenas para facilitar a assimilação de algo que é até fácil de prever: Com o volume braquiossáurico de informações dispostas pela internet, daqui a pouco ninguém se acha mais. Então, uma penca de pesquisadores muito sérios já trabalha no sentido de organizar essa tralha toda de uma forma mais inteligente, como grandes bancos de dados organizados.
Dedução meio óbvia é que se estão trabalhando na organização de um monte de informações está ficando muito grande, deve haver muita coisa interessante pra garimpar, certo?
Pois tem muita gente que discorda. Não é raro encontrar empresas que proibem o acesso à internet, se não totalmente, pelo menos a redes sociais estigmatizadas como brinquedinhos inúteis.
É claro que tem muitos fatores envolvidos, como a segurança das informações e a produtividade dos funcionários. Mas a história deve ser um pouco diferente.
Ao invés de bloquear o acesso, tem muito mais sentido fazer uso de ferramentas sérias e aplicar políticas inteligentes para o uso destes recursos.
E quando coloco este tipo de proposta, a reação mais comum é defensiva, do tipo "isso não funciona" ou "dá muito trabalho". E nada disso é verdade. São reações provocadas, provavelmente, pelo medo do desconhecido.
Muitos gestores de áreas importantes de empresas de todo o tipo e tamanho, inclusive os ligados à tecnologia da informação, ainda não alcançaram a verdadeira utilidade (e função) destes recursos. Muito menos alcançam a importância que podem ter para atividades de todas as áreas, do RH a vendas, passando pelo fiscal, financeiro e, obviamente, marketing.
A famigerada WEB 2.0 é a a mais perfeita tradução do que eu entendo por comunicação social. Depois da criação e proliferação da internet propriamente dita, foi a grande revolução democrática. Tudo mundo pode publicar, opinar, transmitir e, principalmente, usufruir.
Talvez esse excesso de democracia seja o que aterrorize esse pessoal. Principalmente os maiores de 40, que cresceram sob a mão pesada da dita-dura e tragam esse ranço inconsciente.
Mas, como membro do clube dos maoires de 40, posso afirmar categoricamente que não há nada melhor do que a liberdade de escolha. Basta ter a cabeça aberta para explorar as opções. Sem medo e sem preguiça.

Agora um breve intervalo para os nossos comerciais: Conhecendo a minha filosofia e envolvimento com a aplicação prática dos recursos internéticos, os amigos da Artech me honraram com o convite para fazer uma palestra sobre o tema no seu grande encontro anual. Para quem não conhece, a Artech produz algumas das ferramentas mais bacanas para o desenvolvimento de sistemas de informação, aplicando inteligência artificial de uma forma acessível a qualquer mortal. E nesse mesmo evento, em mais uma ação colaborativa, vamos lançar juntos uma nova plataforma democrática para o desenvolvimento de portais na internet, num modelo freemium. Não percam, de verdade. E é de graça!
Para conhecer melhor a Artech, venha por aqui.
Para ver a programação do evento, por aqui.
E, para fazer a sua inscrição, chegue aqui.

Espero encontrá-los!

:D