sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Manda o tal 2012

Eu nunca dei a menor bola pra nenhuma das profecias ancestrais que previam o fim do mundo numa determinada data, fosse mais ou menos precisa.

Nostradamus, bug do milênio, cosmologia maia e Coríntians campeão não foram suficientes para mudar o meu ponto de vista: Pra mim, já faz tempo que o mundo está acabando e vai cada vez mais rápido.

Não (necessariamente) no sentido bombástico de uma nova era glacial ou hecatombe nuclear, mas de mudanças profundas no seio da humanidade. Nada a ver com implantes mamários em massa, mas com uma mudança cultural e comportamental imensamente impulsionada, amparada e (por que não) viabilizada por toda a trackitana internética-social.

Sim, eu sei que um dos motivos pelos quais todo mundo está dizendo que 2011 já vai tarde é que ninguém mais aguenta falar nas revoluções do oriente médio, dos protestos em São Paulo ou da ocupação de Wall Street. Mas convenhamos que são exemplos bem interessantes de como caminhamos para o fim do mundo como o conhecemos. Como mais teria sido possível mobilizar o povo árabe em vários países e mais a opinião pública internacional com tamanha convergência?

Então, embora tudo isso tenha saturado um pouco pela overdose midiática eu acho que esse foi um ano fantástico que merece ser encerrado com boas festas, sejam de Natal, Chanuká, Qwanza ou simplesmente festas-de-firma.

 E, principalmente, que vamos a 2012 sem medo de ser feliz, porque realmente é o fim do mundo como o conhecemos, mas eu estou achando o máximo.

 :D